sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Neste mundo "órfão" temos uma mãe que nos acompanha e defende!


PAPA: NESTE "MUNDO ÓRFÃO" TEMOS UMA MÃE QUE NOS ACOMPANHA


Ontem, 15 de setembro, a Igreja celebrou o dia de Nossa Senhora das Dores, e o Papa Francisco, durante a homilia na Santa Missa no Vaticano nos convidou através do Evangelho a contemplar o mistério do Calvário e a Crucificação de Nosso Senhor. 

"Neste mundo que sofre a crise da grande orfandade, nós temos uma Mãe que nos acompanha e nos defende": foi o que afirmou o Papa na missa da manhã, presidida na Casa Santa Marta, no dia em que a Igreja celebra a memória de Nossa Senhora das Dores.

O Evangelho do dia (15/09) propõe uma cena no Calvário. Todos os discípulos fugiram, com a exceção de João e algumas mulheres. Aos pés da Cruz, ficou Maria, a Mãe de Jesus.
“Todos olhavam para ela. ‘Aquela é a mãe do delinquente; aquela é a mãe deste subversivo!’, diziam.
"Maria ouvia tudo e sofria uma humilhação terrível. Ouvia também os ‘grandes’, alguns sacerdotes que ela respeitava por serem sacerdotes. ‘Mas tu, que és tão bom, desça!’. Com seu Filho, nu, ali. Maria tinha um sofrimento tão grande, mas não foi embora; não renegou seu Filho! Era a sua carne."
Jesus – afirmou o Papa – prometeu não nos deixar órfãos, e na Cruz nos doou a sua Mãe como nossa Mãe: 
“Nós, cristãos, temos uma Mãe, a mesma de Jesus; temos um Pai, o mesmo de Jesus. Não somos órfãos! E Ela nos dá à luz naquele momento com tanta dor: é realmente um martírio. Com o coração traspassado, aceita dar à luz a todos naquele momento de dor. E a partir daquele momento, Ela se torna a nossa Mãe, a partir daquele momento Ela é nossa Mãe, aquela que cuida de nós e não tem vergonha de nós, nos defende”.
“Em um mundo que podemos chamar “órfão” - concluiu o Papa - neste mundo que sofre com a crise de uma grande orfandade, talvez a nossa ajuda é dizer “Olhe para sua mãe!”. Nós temos uma que nos defende, nos ensina, nos acompanha; que não tem vergonha dos nossos pecados. Não se envergonha, porque Ela é mãe. Que o Espírito Santo, este amigo, este companheiro de viagem, este Paráclito advogado que o Senhor nos enviou, nos faça compreender este mistério tão grande da maternidade de Maria”.

Fonte: Rádio Vaticana 

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