sexta-feira, 1 de novembro de 2013

TESTEMUNHO

Maria passe a frente!


Após uma noite de Adoração, Rodrigo me pergunta se eu não animava de ir para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que aconteceria alguns meses depois. Pensei, pensei, pensei... e resolvi aceitar! A partir de então foram meses de preparação. Dia após dia, nos preparávamos com amor e muita ansiedade e a preparação espiritual era permeada com a financeira. Nos reuníamos sempre, vendíamos trufas, fizemos feijoada... Trabalhei dobrado para conseguir folga. E, como tudo que provém de Deus, as batalhas espirituais começaram. Um mês antes da JMJ comecei a sentir umas dores próximo ao estômago, umas dores fortes e bem diferente de gastrite. Fui a um gastroenterologista, consultei, fiz uns exames e foi aí que descobri que estava com uma pedra no ureter direito (“mangueira” que liga o rim à bexiga) e várias pedrinhas na vesícula biliar. O gastro me encaminhou para um urologista, e, após ser examinada e falar que eu iria para a JMJ, ele me disse que não me liberaria para ir, pois apesar da minha vesícula biliar não estar inflamada ela poderia inflamar até lá e tinha grandes chances de eu passar mal durante a Jornada e que seria muito pior. Então, eu até poderia ir, mas sem o consentimento médico. E, por ele, na semana seguinte eu já seria submetida à duas cirurgias: retirada da pedra no ureter, por esse médico, e retirada da vesícula, pelo cirurgião que ele me indicou. No momento que eu ouvi isso não pude conter as lágrimas, afinal, nessa época faltava apenas 15 dias para eu embarcar. Mais que uma excursão, mais que uma viagem com amigos, a JMJ é uma manifestação da fé católica, da unidade da nossa Igreja. E o quanto eu havia batalhado para poder compartilhar esse momento único no país com toda a juventude do mundo... Isso foi numa sexta-feira (05/07/2013) e a consulta com o cirurgião seria na terça feira, para que a cirurgia ocorresse no sábado (13/07). Sai do consultório muito triste, mas com a certeza de que iria para a JMJ. Conversando com uma amiga ela me disse que Pedro Régis, um homem da cidade de Anhanguera na Bahia e que vê Nossa Senhora estaria realizando uma palestra e rezando o terço na cidade no domingo. Fomos até lá, mas o encontro foi mudado para a segunda. Na segunda feira, ainda com dores, fui ao ginásio da Praça de Esportes para participar desse momento. Quase não consegui concentrar de tanta dor. Após rezar o terço, a Doce Mãe apareceu para Pedro, e durante este momento eu pedi muito à Ela que eu não era digna da cura, mas que Ela intercedesse para que eu pudesse ir para a JMJ e sem dores. No dia seguinte nenhuma dor me atormentava e, por isso, ao consultar com o cirurgião, ele me liberou para ir para a JMJ. Eu fui, vivi momentos lindos, únicos... de reavivamento, de manifestação da fé, pude ver pessoalmente o quanto nossa Igreja é unida e jovem. Foram dias inesquecíveis e histórias que rendem livros... Retornando à Montes Claros pedi para refazer o ultrassom antes da cirurgia, que estava marcada para o dia 31/07, dois dias após o meu retorno. E, mais uma vez, Maria esteve a frente, houve uma paralisação dos médicos e a cirurgia foi remarcada, o que possibilitou eu refazer o ultrassom. Ao refazer, foi diagnosticado que a pedra, que estava no início do ureter, havia descido, estando próximo à bexiga, mas eu ainda teria que fazer as 2 cirurgias. Devido à incompatibilidade de horário entre os médicos ( pois eu iria fazer ambas cirurgias no mesmo dia) a cirurgia que estava marcada para dia 07/08 foi remarcada para o dia 28/08 e, com isso, Deus me deu mais tempo para tomar remédios e tentar expelir a pedra no ureter. Dia 21/08 refiz o ultra e a pedra havia sido expelida e sem eu sentir dor nenhuma. No dia 28 eu fiz a cirurgia de retirada da vesícula, mas tudo correu bem. Não tenho dúvidas da intercessão da Mãe para que tudo corresse bem, para que eu pudesse ir e vivenciar os mistérios da nossa fé e hoje poder testemunhar o poder da intercessão dela, assim como fez nas Bodas de Caná. Sou extremamente grata à minha Mãezinha pela generosa intercessão, e ao meu bom Pai por ouvir a sua Mãe e me conceder, mesmo sem eu merecer, tantas graças.
Que a Alegria do Senhor seja sempre a nossa força e que a doce Mãe esteja sempre a frente de nossa vida! Fiquem com Deus! Pax et bonum!







Anne Karoene S.F.

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